REIVINDICAÇÕES DE AGENTES COMUNITÁRIOS SÃO DESTACADAS NA TRIBUNA POPULAR

A Tribuna Popular da Câmara Municipal de Salvador foi ocupada na tarde de terça-feira (9), durante a sessão ordinária conduzida pelo presidente Geraldo Júnior (MDB), por representantes da Sociedade Beneficente 8 de Maio e do Sindicato dos Servidores da Prefeitura do Salvador (Sindseps). Eles defenderam os agentes comunitários de saúde e de combate às endemias e pediram a derrubada do veto do prefeito Bruno Reis que trata de benefícios da categoria.

“Só os agentes comunitários de saúde e combate às endemias sabem o que estão sofrendo. Queremos respeito e o cumprimento da PEC 120 e a valorização da categoria”, afirmou Marizete Santiago, representante da Sociedade Beneficente 8 de Maio.

Quem também utilizou uma parte do tempo da Sociedade Beneficente 8 de Maio foi Rodolfo Rodrigo. Ele frisou que a categoria está unida pela mesma causa, completando em seguida: “Queremos a derrubada do veto, pois direito adquirido não pode ser retirado”.

A diretora do Sindseps, enfermeira Lília Cordeiro, também pediu a derrubada do veto do prefeito Bruno Reis. Ainda no seu pronunciamento, informou que as vantagens salariais dos agentes comunitários de saúde e de combate às endemias servem de complemento, uma vez que o piso salarial é baixo. Na sua avaliação, direitos conquistados ao longo de 12 anos não podem ser retirados e não são negociados.

Agentes

As galerias do Plenário Cosme de Farias foram ocupadas por agentes comunitários de saúde e de combate às endemias, que reivindicaram mais uma vez o cumprimento da PEC 120, já promulgada pelo Congresso Nacional. Também pediam a derrubada do veto do prefeito Bruno Reis.

O texto da emenda estabelece um piso salarial nacional de dois salários mínimos (equivalente hoje a R$ 2.424) para a categoria e também prevê adicional de insalubridade e aposentadoria especial, devido aos riscos inerentes às funções desempenhadas.

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