Categoria: EDUCAÇÃO

Salvador ganhou mais uma unidade escolar da rede estadual com estrutura completa para a oferta do ensino em tempo integral. Foi inaugurado nesta quarta-feira (18), no bairro Jardim Cajazeiras, o novo Colégio de Tempo Integral José Dias de Sales, onde foram implantadas 36 salas de aula, quatro laboratórios, piscina semiolímpica, quadra poliesportiva coberta, campo de futebol society, restaurante estudantil e teatro, ambos com 200 lugares, entre outros equipamentos. O governador Jerônimo Rodrigues participou da entrega ao lado do vice-governador, Geraldo Júnior, da secretária da Educação, Adélia Pinheiro e do presidente da Companhia de Desenvolvimento Urbano do Estado (Conder), José Trindade, dentre outras autoridades.

O governador destacou que essa é a oitava unidade inaugurada na capital e a 29º em todo o estado. Entre obras e equipamentos, o colégio entregue nesta quarta-feira contou com investimento de R$ 26,4 milhões. “O meu desejo, o desejo da secretária Adélia, é que já tivéssemos contemplado a universalização dessas escolas por toda a Bahia. Alguém pode imaginar: mas essas escolas só são construídas em cidades grandes, como Feira de Santana, Salvador, Vitória da Conquista? Não. Isso não é verdade. Essas escolas estão espalhadas por toda a Bahia, inclusive municípios pequenos. Queremos ultrapassar aquela fase que as pessoas comparavam quando encontravam escola pública com escola particular”, afirmou Jerônimo, que anunciou a inauguração de outra unidade nesta quinta-feira (19), em Lauro de Freitas.

Em Salvador, além do Jardim Cajazeiras, as novas escolas de tempo integral estão localizadas nos bairros do Imbuí, Paripe, Sussuarana, Vila Canária, São Cristóvão, Cabula e Lobato. “Nós temos aproximadamente 60 mil estudantes em tempo integral, mas nós temos quase 700 mil na rede que se beneficiam da educação integral, que é educação por valor humanista, que traz o tempo de escola em unidades curriculares, mas que complementa esse tempo com atividade física, cultura, arte, esporte, ciência, além de aprendizagem em oficinas de matemática e de língua portuguesa”, explicou a secretária Adélia.

Ainda conforme a titular da Secretaria da Educação (SEC), a nova escola vai oferecer não só o Ensino Médio em tempo integral, como também aulas do programa de Educação de Jovens e Adultos (EJA), além de Educação Técnica e Profissionalizante na área tecnológica, através do curso de Informática.

Obras

José Trindade reiterou que o padrão de qualidade das obras das novas escolas de tempo integral é uma preocupação do Governo do Estado.  “Cuidar de pessoas, cuidar de gente e levar a qualidade das obras para cada uma das pessoas. E mais do que isso, escolas como estas, são equipamentos de transformação de vidas, e com isso também a gente está colaborando para a redução dos índices de criminalidade. Aqui é um equipamento que deve ser abraçado pela comunidade”, declarou.

Para o estudante José Guilherme, 16 anos, aluno do 3º ano, concluir o Ensino Médio na nova estrutura é um orgulho. “Eu queria agradecer muito por essa escola, pois a estrutura que ela proporciona a todos os estudantes é muito importante. Porque, todos esses equipamentos, o microscópio, esses projetos 3D da anatomia do corpo humano são fundamentais para a gente estudar, fazer projetos”, contou o jovem que está decidindo entre cursar faculdade Bioquímica ou Engenharia Civil.

Como parte da programação do mês de outubro, a Gerência de Bibliotecas da Fundação Gregório de Mattos (FGM) tem promovido oficinas de trança e saraus nos equipamentos municipais de leitura. Nesta quinta-feira (5), os ensinamentos sobre a tradição de penteados foram repassados a 20 adolescentes, na Biblioteca Denise Tavares, na Liberdade. Intitulada de “Arte do Orí – Uma vivência acerca do Patrimônio Cultural Imaterial”, a oficina oferta uma vivência sobre a tradição de fazer tranças, além de dinamizar o uso da biblioteca, aproximando o equipamento da comunidade.  

Uma das primeiras a se inscrever na oficina, a adolescente Isabela Dias, 12 anos, moradora da Travessa São Paulo, participou do curso no turno matutino. Enquanto trançava o cabelo da colega para treinar o aprendizado adquirido, a menina comentou sobre a satisfação de aprender a técnica. “Levo jeito. Desde criancinha que já fazia os penteados nos cabelos das bonecas. Tem mais ou menos uns dois anos que tranço os cabelos da minha irmã e das primas. Agora com o que aprendi aqui, quem sabe não consigo ganhar um dinheirinho”, brincou.   

Para Catarina Lima, 26 anos, professora de História e trancista desde os 12 anos, as oficinas são de grande valia para as adolescentes. Segundo ela, os ensinamentos resgatam a questão histórica e fortalecem a autoestima. “Começamos aqui de maneira lúdica, mas de repente pode sim ser uma fonte de renda”, diz.   

Antes das aulas práticas sobre como trançar o cabelo e inserir fios em fibra para dar formato aos penteados, a professora fez questão de contar um pouco sobre a origem da técnica. “As tranças acabam tendo um papel muito importante na resistência negra contra a escravidão. Por exemplo, muitas vezes o cabelo era trançado como um mapa com caminhos para os quilombos. A trança acaba tendo um papel importante de resistência e sobrevivência das nossas negritudes”, explica.   

No meio das adolescentes, estava a dona de casa Elida Rocha, 54 anos. Questionada sobre o objetivo da oficina, disse que buscou o curso para trançar o cabelo da própria filha. “Acho tão bonito. Agora eu mesma vou fazer”, afirma.   

As oficinas vão passar ainda pelas bibliotecas Nair Goulart (Valéria) e Professor Edgard Santos (Ribeira). Como ponto alto do projeto, haverá uma apresentação de seis trabalhos das instrutoras trancistas no dia 22 de novembro, em horário e local a definir.  

Aproximação – A série de atividades das bibliotecas contempla uma programação cultural com a realização de dois saraus, nos dias 19 e 20, nas bibliotecas Denise Tavares e Professor Edgard Santos, respectivamente. A gerente de Biblioteca, Livros e Leitura da Fundação Gregório de Matos (FGM), Jane Palma, ressalta que atualmente as bibliotecas de Salvador desenvolvem políticas públicas de incentivo à leitura através de diversas ações socioeducativas que ampliam o conceito do espaço, como um centro de pesquisa, estudo e vivência cultural.  

“Esse é mais um projeto que proporciona aos jovens das comunidades uma vivência para além do contato com os livros, uma atividade prática que vai fomentar o aprendizado e a valorização cultural e que irá transformar esses participantes em agentes multiplicadores desse conhecimento”, destaca a gestora.  

Programação:   

– 9/10 – Oficina Trancistas, às 10h e às 14h, na Biblioteca Pública Nair Goulart (Valéria).  

– 11/10 – Sarau a partir das 10h, na Biblioteca Pública Nair Goulart.  

– 17/10 – Oficina Trancistas, das 9h30 às 11h30 e das 14h às 16h, na Biblioteca Professor Edgard Santos (Ribeira).  

– 19/10 – Sarau a partir das 10h, na Biblioteca Pública Denise Tavares (Curuzu).  

– 20/10 – Sarau a partir das 14h, na Biblioteca Professor Edgard Santos. 

No Dia do Estudante, celebrado nesta sexta-feira (11), os alunos da rede municipal de ensino conheceram o novo uniforme, escolhido pela própria comunidade escolar. A iniciativa inédita da Secretaria Municipal da Educação (Smed) foi realizada através de votação promovida entre os dias 17 e 28 de julho e, com cerca de 64% do total de votos, o modelo 2, que tem faixa e marca no lado esquerdo, foi o escolhido. 

O resultado foi divulgado através de um reel com a aluna Luisa Thayline, nos perfis da Prefeitura de Salvador (@prefsalvador) e da Smed (@educacaodesalvador) no Instagram. O novo uniforme será adotado pelo município a partir de 2024, em substituição ao atual modelo, criado em 2015. 

De acordo com o titular da Smed, Thiago Dantas, o próximo passo é o processo licitatório para confecção e aquisição do fardamento. Ele avaliou de forma positiva o engajamento das unidades de ensino na votação. “Ser parte ativa dessa definição contribui para o sentimento de pertencimento à escola e à vida escolar”, disse.  

No Centro Municipal de Educação Infantil (Cmei) Virgem de La Almudena, no Candeal, a gestora Isa Coutinho promoveu uma enquete para escolha do novo fardamento. Entusiasmada, ela elogiou a iniciativa. “Estou na Rede há 28 anos e é a primeira vez que essa escolha participativa ocorre. Achei excelente. É uma ideia que faz com que as pessoas se sintam pertencentes e incluídas”, declarou. 

O diretor administrativo da Smed, Flávio Pimenta, destacou que a própria ideia de fazer uma enquete foi também fruto de um processo de diálogo. “É resultado de uma escuta atenta durante as visitas que fazemos, junto com o secretário, às escolas. Foi em uma dessas unidades que a ideia surgiu”, explicou. 

Estudantes da Escola Municipal Adroaldo Ribeiro Costa tiveram um dia especial na terça-feira (18), com a realização da Bienal nas Escolas, que está promovendo a maior agitação cultural nas escolas municipais. O evento contou com a presença da escritora que faz o maior sucesso entre o público adolescente, Thalita Rebouças, autora de 25 títulos, muitos deles adaptados para o teatro e cinema. O segundo dia da Bienal será na Escola Municipal Fazenda Grande II Ministro Carlos Santana em Cajazeiras, na tarde desta quarta-feira (19).

“Este momento é a demonstração do empenho de toda a equipe escolar para realizar o evento. A forma entusiasmada como os jovens receberam a Thalita, que essa admiração pela escritora, se transforme no gosto pela leitura de títulos diversos. Trazer a bienal para a escola é uma forma de alcançarmos o acesso de um número ainda maior de alunos a eventos culturais. Estamos diante de um projeto muito consistente, os alunos prepararam toda a programação, produziram textos, todo o roteiro foi desenvolvido por eles, com a supervisão da coordenação pedagógica e dos professores. A bienal é o catalisador desse propósito, e a nossa intenção é expandir o projeto para outras escolas da rede de ensino”, disse o secretário.

Segundo Kátia Silva, gestora da escola, o evento é a realização de um sonho. “Esse é o resultado do trabalho e envolvimento de toda a equipe escolar, inspirado no projeto pedagógico, pensado nas obras literárias de Thalita Rebouças e construída coletivamente com o nosso corpo docente. Para além disso temos o envolvimento dos líderes que tiveram papel fundamental na repercussão da proposta de trabalho em sala e hoje culminamos com essa festa bonita”.

“Eu amo Salvador, vir pra cá é sempre uma alegria e ainda mais com esse pretexto maravilhoso de visitar uma escola que está mergulhada no meu trabalho e que vai fazer apresentações é muito importante pra mim. A bienal voltar depois do período crítico que vivemos, não vejo a hora”, conta Thalita que em novembro virá à Salvador para A Bienal de Livros Bahia.

Entusiasmada por estar participando da Bienal, a aluna Alane Garrido conta que sobre a experiência de ter produzido um texto para apresentar na Bienal. “Essa é uma experiência única, estou arrepiada de tanta emoção por estar tão perto da escritora que eu admiro tanto. Li todos os livros e assistir aos filmes inspirados na obra dela. Aprendi muitas coisas novas e estou muito feliz”.

De volta à capital baiana após nove anos, a Bienal do Livro Bahia será realizada nos dias 10 a 15 de novembro, no Centro de Convenções Salvador (CCS), na Boca do Rio. Os detalhes do evento foram apresentados nesta sexta-feira (14), no CCS, com as presenças do prefeito Bruno Reis, DO secretário Municipal da Educação, Marcelo Oliveira, da diretora da GL Events Exhibitions, Tatiana Zaccaro, e do curador da Bienal, Schneider Carpeggiani, dentre outras autoridades.

“É uma grande oportunidade de estimular a leitura em nossas crianças, participar de um evento tão rico como a Bienal, em que elas não vão além de se divertir, fazer atividades de cunho pedagógico. Vamos fazer isso de duas maneiras, trazendo nossos estudantes para o Centro de Convenções, com transporte por conta da Prefeitura e com a Bienal Itinerante visitando as escolas”, pontuou o secretário Marcelo Oliveira.

O evento terá 150 marcas expositoras, investimento de pouco mais de R$5 milhões e expectativa de ver 80 mil pessoas circulando pelos três espaços de convivência disponibilizados pelo evento: Café Literário, a Arena Jovem e o Espaço Infantil. O evento, que conta com o apoio municipal por meio das Secretarias de Cultura e Turismo (Secult) e da Educação (Smed), além da Fundação Gregório de Mattos (FGM), recebe as curadorias dos jornalistas Josélia Aguiar, Schneider Carpeggiani e Mira Silva.

O prefeito Bruno Reis celebrou o retorno de grandes eventos culturais para a cidade, em especial no Centro de Convenções. Até o final do ano, o equipamento vai movimentar cerca de R$1 bilhão com eventos de diversas origens, todos baseados no chamado turismo de negócios e oportunidades.

“Quando concebemos a construção deste espaço (CCS), o objetivo era ter em Salvador um equipamento que pudesse mobilizar eventos estratégicos como a Bienal do Livro Bahia, que volta a acontecer após quase uma década. Sei da importância de um evento como este para estimular na cidade a cultura da leitura, que é importante para nossa formação como cidadão e para a formação de nossos jovens. Esse evento vai mobilizar também nossa rede municipal de Educação, tanto com a Bienal Itinerante, indo até as escolas, como a visita dos alunos e professores neste espaço para participar dessa grande feira”, disse Bruno Reis.

Sobre a Bienal Itinerante, o prefeito anunciou que, ao menos duas unidades da rede municipal de ensino receberão prepostos do evento, apresentando um pouco do que a atração principal apresenta. Já no próprio CCS, a intenção é de que o local receba 5 mil alunos de escolas municipais. Para estimular ainda mais o hábito da leitura, serão distribuídos R$20 em crédito para alunos e R$60 para professores.

“Será um verdadeiro sucesso, pois há grande expectativa na cidade para a realização deste evento. São esperadas pessoas de outras cidades da Bahia e do Nordeste, que virão para buscar participar dos painéis com grandes escritores. Nos cinco dias de Bienal, Salvador será promovida em todo o Brasil, através dessa imersão no mundo literário”, finalizou.

Segundo Marcelo Oliveira a ansiedade é grande entre os alunos que terão essa visitas. “ Essas unidades já estão se preparando e a ansiedade já é visível nas nossas crianças que estão fazendo projetos pedagógicos com os professores ligados a literatura com produção própria e que serão apresentados nesses dois dias que as escolas irão receber esses autores, então é um momento em que a cidade se movimenta junto com as escolas onde os estudantes da rede municipal também são envolvidas”.

Demais atrativos – A Bienal do Livro Bahia terá mais de 70 horas de conteúdo produzido por mais de 100 autores e personalidades convidados. Entre 1996 e 2013, quando era regularmente realizada a cada dois anos, mais de 2 milhões de pessoas passaram das edições.

“A Bienal é um tipo de evento basilar, que incentiva e motiva o hábito da leitura, fomentando o mercado editorial e impulsionando a economia. Para isso, é fundamental contar com um espaço como o novo Centro de Convenções Salvador”, declarou Tatiana Zaccaro.

Para combater a infrequência e incentivar os alunos na execução das atividades escolares em casa, a Escola Municipal Soror Joana Angélica, em Nazaré, realizou nesta quinta-feira (13) o projeto “Batalha de Beyblade”. A disputa aconteceu em dupla, em uma arena oficial montada no pátio da instituição de ensino, nos turnos matutino e vespertino e premiou os alunos vencedores com um kit de lançador de pião, chamado de bleyblade – sucesso entre a garotada nos anos 2000 e inspirado em uma animação japonesa de mesmo nome.

O diretor da escola, Alexsandro Palma, conta que para estarem aptos a disputar o torneio, os alunos participaram de uma pré-seleção que consistia na entrega de todas as atividades de casa passadas nos meses de setembro e outubro, a leitura de cinco livros indicados pelos professores nesse mesmo período e outras atividades envolvendo produção de texto e desenhos. Também é necessária frequência escolar de 90%, no mínimo, registrada em caderneta.

“Além da parte recreativa, esse campeonato teve o intuito de incentivar os nossos alunos a estudar tanto dentro quanto fora da estrutura da escola. Pensando nisso, aliamos o brinquedo à questão educativa e isso nos possibilita trabalhar o lado acadêmico e combater a baixa frequência escolar dessas crianças de uma forma lúdica e divertida. Observamos que os alunos estão mais motivados, inclusive eles citam isso nos textos que produziram. Isso mostra que o nosso objetivo está sendo alcançado”, contou o gestor.

Além da Batalha de Beyblade, outras atividades integram a programação da Semana da Criança na unidade escolar. “Aliado ao torneio, em sala de aula, os professores estão realizando projetos lúdicos com dinâmicas, jogos e brincadeiras. Tudo isso para fazer com que as nossas crianças se sintam felizes e especiais e tenham cada vez mais vontade de estudar e virem à escola”, finalizou.

Dentre os alunos que participam do campeonato está Pedro Guilherme Souza, do 4º ano do Ensino Fundamental. Ele conta que, além de treinar muito em casa para vencer as batalhas, o campeonato é uma forma de fazer toda a escola feliz, pois os alunos têm a oportunidade de brincar e aprender ao mesmo tempo.

“Esse campeonato é bem divertido e deixa a gente ainda mais contente. Eu treinei muito em casa para vencer o campeonato e usei até uma teoria, pois eu sei que existem quatro tipos de bayblade: resistência, defesa, ataque e equilíbrio, então teoricamente o meu blade (pião) vence a maioria dos outros”, explicou o estudante.

A Biblioteca Professor Jorge Portugal da Câmara Municipal de Salvador firmou parceria com o Instituto Educar. A iniciativa tem o objetivo de propagar informações educativas e legislativas. 

Fundada em 2011, a Biblioteca da Câmara Municipal de Salvador passou a ser chamada de Biblioteca Professor Jorge Portugal por meio da Resolução nº 2963/2020. O espaço é vinculado ao Centro de Cultura Vereador Manuel Querino. 

O acervo da Biblioteca Professor Jorge Portugal é diversificado, com destaque para a área do Direito. Também possui clássicos da literatura universal e obras do campo cultural.

O Instituto Educar (Espaço de Leitura, Mediação e Formação de Leitor) é um local para crianças e jovens se unirem por algo maior: a literatura. Foi idealizado pela bibliotecária, arquivista e escritora Catarina Assis, especialista em educação, pobreza e desigualdade social.

Conforme Catarina, o Educar configura-se como um espaço alternativo para leitura, socialização, criatividade e diversão através do universo literário. A sua biblioteca é comunitária, especializada em literatura infantojuvenil, e faz parte da Rede OXE de Bibliotecas Comunitárias.

A Secretaria Municipal da Educação (Smed), através da Diretoria Pedagógica (Dipe), realizou nesta segunda-feira (3), na Faculdade Dom Pedro – Comércio, a 5ª Formação do Programa Aprender pra Valer. O objetivo é fortalecer a prática pedagógica dos professores que lecionam Língua Portuguesa e Matemática em turmas do 1º ao 5º ano do Ensino Fundamental, a partir do uso do material estruturado do Programa Nossa Rede (Cadernos Pedagógicos). Além dessa formação, mais duas acontecerão entre outubro e novembro, com previsão de encerramento  no mês de Dezembro.

O tema tratado em Língua Portuguesa privilegia questões relacionadas à concepção de alfabetização de acordo com o Programa Nossa Rede. Já em Matemática os objetos do conhecimento abordados são campo aditivo (Ciclo I) e campo multiplicativo (Ciclo II).

De acordo com Maria Lúcia Pinheiro Soares, formadora de Português e Matemática, as formações presenciais têm sido proveitosas. “Os professores estão tendo a oportunidade de se especializar, através de novas técnicas e levando ideias para sala de aula. Depois das sequências didáticas com os cadernos pedagógicos, a gente realiza o cantinho da matemática, onde trabalham a rotina de sempre trazer um desafio e na sequência fazem uma oficina com exercícios de aplicabilidade no segundo momento da formação referente a fundamentação teórica aplicada, explica.

Iracema Silva Damasceno, professora da Escola Municipal Batista de San Martin, há 10 anos na rede, disse que o aprendizado traz novas ideias e perspectivas. “A formação é enriquecedora, com muitas trocas de experiências para levarmos para nossos alunos, aqui conseguimos ampliar mais a nossa visão e nossas dinâmicas.”

“Estou achando de fundamental importância, que  os próprios colegas da rede estão trabalhando na nossa formação, pois vivenciamos as mesmas disparidades, o cotidiano, o dia a dia em sala de aula, por que cada realidade é diferente, os locais são diferentes, então ver gente de fora com as mesmas experiências de sala de aula, porém de locais diferentes é maravilhoso, pois são competentes, são colegas que podemos trocar informações, destaca Janete Santos Borges, professora da Escola Municipal Adílson Galo”.